segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Devendo mais de 8 milhões na praça grupo ligado ao casal Raupp quer reabrir jornal falido

O jornal Folha de Rondônia deve reabrir nos próximos dias, porém segue sem pagar os funcionários e devendo mais de 8 milhões para trabalhadores, impostos e ações na justiça. O prédio está empenhorado como garantia trabalhista dos funcionários do Diário do Povo, jornal fundado e afundado por Pedro André.
Tem funcionário da Folha de Rondônia com dez folhas de pagamento em atraso. Agora para reabrir está sendo proposto um acordo que prevê que cada funcionário desista de 75% dos direitos trabalhistas.
O Jornal Folha de Rondônia foi  fundado em 1999 pelo empresário Pedro André.Um ano e meio depois foi vendido para os empresários Aires Amaral e João do Vale. A mudança de donos não parou por ai, e uma empresa de Goiânia ligada ao ex-governador Ivo Cassol arrendou a Folha de Rondônia. Dois anos depois retornou ao empresário Aires Amaral
E agora vive a indecisão, uma vez que a justiça decidiu que a empresa retornasse as mãos de Pedro André, o proprietário fundador.
Agora informação é de que Pedro André teria arrendado o jornal ao um grupo político que tenta pressionar o governador Confúcio Moura.
Lidera esse grupo Fred Pirilo, ex assessor de comunicação de Confúcio Moura que pediu exoneração do cargo e serve a um grupo de secretários de estado que tenta pressionar Confúcio Moura. Neste rol aparece Lucio Mosquini – diretor do DER (esse ligado ao senador Valdir Raupp), um dos principais articuladores para reabrir a o jornal.
Informações colhidas por nossa reportagem, diz que esse grupo tem o apoio de empresas ligadas a um esquema de água e esgoto. Esse grupo tenta comandar o abastecimento de água em vários municípios do estado. Para isso estariam investindo no jornal falido para garantir poder de pressão sobre o governador Confúcio Moura e em prefeitos estado a fora.
Mais uma vez os funcionários estão esquecidos. Os acordos visam apenas interesses políticos e econômicos. A tentativa de negociar com os trabalhadores, só 25% de seus direitos, dividido e em 24 parcelas, mostra que o grupo quer a qualquer custo colocar o jornal em circulação. Quem viveu o drama dos salários atrasados não esquece.

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